Os sete pilares da sabedoria são três
Felizes são as pessoas que encontram três coisas para amar na vida. As mulheres (companheira, mãe, irmã e avó, a ordem depende do humor no dia), os filhos e o antifascismo parecem boas escolhas.
Amar as duas primeiras é fácil. Entender o antifascismo como um ato de amor é que parece difícil. Porque antifascismo é antes de mais nada, ódio. Mas um ódio tão necessário que se torna amor.
O antifascismo faz ateu voltar a ser católico nem que seja uma vez por ano. Mais exatamente no sábado de Aleluia, entre a Sexta-Feira da Paixão e o Domingo de Páscoa. O dia da malhação do Judas.
Todos os que viveram no Brasil pelo menos desde a democratização têm um Judas para chamar de seu. Curiosamente seu segundo nome é Messias.
“Ah, mas nem todos,” Foda-se. Quem viveu no Brasil a partir de 1985 têm o dever de fazer de Jair Messias Bolsonaro um Judas nacional, a ser malhado em praça pública ao menos um sábado por ano.
Se você viveu no Brasil de 1985 e discorda do que leu até agora, você não VIVEU no Brasil neste período. Você apenas EXISTIU. Ou roubando o povo ou se iludindo com ladrão.
O Judas original se fudeu por causa de um beijo. Jair Messias Bolsonaro mandou 700 mil pessoas à morte e vai ficar por isso mesmo?
Se depender de mim (e de Roger Waters, cidadão brasileiro), NEM FODENDO.